Edificado no século XVIII, junto à Lagoa Ruiva, este majestoso conjunto (casa e lagar) servia para laborar as safras do Olival Santíssimo.
O posicionamento do lagar junto da Lagoa Ruiva é estratégica, uma vez que era esta que fornecia a água para abastecer as quatro caldeiras do engenho. Com isto, recorria-se à tecnologia hidráulica.
A casa do monge lagareiro e a sua quinta denominada de cerca (ou somente de quinta), era propriedade dos Monges de Alcobaça sendo, no entanto, incerta a sua inclusão nos coutos do Mosteiro já que, segundo a investigadora Iria Gonçalves, a povoação de Ataíja de Cima ficava no perímetro exterior dos coutos.
Esta unidade proto-industrial manteve-se em funcionamento até ao início do século XX.