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Padeira de Aljubarrota

Batalha de Aljubarrota

A Batalha de Aljubarrota, momento decisivo para a independência de Portugal, decorreu a 14 de agosto de 1385.

Nesta época, em plena Idade Média, Portugal vivia um clima de tensão política e social. Por um lado, durante a Crise de 1383, subsistia dentro da corte o desejo da união a Castela. Por outro, muitos lutavam para defender a independência de Portugal. Mas o povo português não aceitava perder a sua nacionalidade.

O rei, D. João I, Mestre de Avis, há muito que preparava a defesa de Portugal. Do lado de Castela, D. Juan I planeava tomar o trono português e opta por fazer um cerco a Lisboa. O cerco durou três longos meses.

A Batalha foi-se aproximando dos Coutos de Alcobaça e viria a decorrer entre os campos de S. Jorge e os de Aljubarrota. Frei João de Ornelas, Abade do Mosteiro de Alcobaça, foi uma preciosa ajuda para o exército de D. João I. Enviou cerca de 300 homens para combater os castelhanos e, defendendo a ponte de Chiqueda, fez com que o exército de D. Juan I se atrasasse.

Mesmo em desvantagem numérica no número de cavaleiros e com a população fragilizada, D. João I decidiu avançar e elegeu D. Nuno Álvares Pereira como estratega para comandar o destino dos portugueses.

Para o combate, D. Nuno criou a técnica do quadrado, que impulsionou a vitória portuguesa. Para esse dia, na charneca de S. Jorge, posicionou os cavaleiros em quadrado para criar uma ilusão de que existiam mais homens. Conseguiram assim atrair os invasores para dentro do quadrado atacando-os de todas as frentes. Os numerosos fossos e covas-de-lobo, cobertos com abatises foram autênticas armadilhas.

Portugal venceu a Batalha em clara desvantagem de soldados.

A Batalha de Aljubarrota ainda hoje se relembra representando a afirmação da independência de Portugal e do seu povo.

Atualmente, na vila de Aljubarrota, ainda podemos viver e sentir o espírito dos portugueses lutadores, que não desistiram de lutar e afirmar a nossa nacionalidade.

 

Última Atualização 16 agosto, 2024
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